Justiça não se confunde com Legalidade. Legalidade não está vinculada à Justiça. O Direito além de Legal e Justo deve atentar para a Moral. E, sem Moral, não atingirá Justiça ou sequer Legalidade. Moral vem da Ética, ética vem do contexto e circunstância. Contexto e circunstância vem do convívio. Convívio vem do Indivíduo. E este, padecendo de identidade e essência, macula toda a cadeia. E é por isso que: O fim do direito é o fim do Direito. E também por isso que: O Direito não terá fim! A necessidade de socorrer-se do Direito, demonstra a impossibilidade pessoal de atentar-se para o direito (próprio e de terceiro). Quando não aceito por conta e existência de direito alheio, não haverá facilidade na aceitação deste mesmo direito dito por terceiro, ainda que legitimado para isso. Sobretudo, quando a legitimidade para dizer tal direito vem de um Estado cuja observância de direito não lhe figura primazia, revela que – na verdade – há um conflito de princípios e interesses cujas facilidades encontradas decorrem unicamente da consonância de nossas vontades. Faz-se do direito, para muitos, apenas um jogo de interesses próprios com utilização de estratégias técnicas operacionais que, por vezes encontram respaldo legal. E se o direito não se pauta para o atendimento do justo, ainda que legal, não se mostra moral, nem justo e muito menos legal. Jus é diferente de Lex